Floripa
Ai
que vontade que eu tenho
De
morar numa Servidão.
O
nome não importa em nada,
Nem
mesmo a numeração.
A
rua na minha mão,
A
via tão estreitinha
Que
alarga meu coração,
E
quando estiver cansado,
Num
recanto sombreado,
Desatar
a imaginação.
Percorrer
a orla encantada
Que
dá margem ao meu chão.
Beijar
a água salgada
Como
quem sente paixão.
Correr
em redor das casas,
Pular
toscas muradas
E
cair na ‘rebentação.
Lagoa da Conceição
Nadar pela lagoinha
Buscando
o Santinho belo. Pisar
areia dos Ingleses
Com
a maresia que desatina
De
olhos fixos na Joaquina,
E
peito aberto na Conceição.
Floripa,
bela e ardente,
Tens
alma que nem da gente.
Espelho
da perfeição.
MC, 20/03/2010
Comentários
Postar um comentário