Cair pra cima
Existem vários tipos de quedas.
Dava até pra fazer um manual sobre o assunto:
Podemos cair como quem desmorona;
Como quem é empurrado e sai aos cata-cavacos tentando recuperar o equilíbrio antes de se estatelar no chão;
Cair devagar como quem aterriza uma asa delta e tropeça no último segundo, esborrachando-se;
Há o estilo "Scud". Direto ao solo em alta velocidade e sem escalas, como um míssil.
…E há o "cair para cima".
Cair, e durante a própria queda, olhar adiante. Mentalizar o "levantar-se" e o caminhar de novo. O chão ainda nem chegou perto, e já se pensa no que vem depois do tombo.
A atitude positiva é fácil e até natural depois que os ferimentos da queda cicatrizam; depois que o pó da derrota é batido dos ombros; quando os joelhos deixam de ficar dobrados. Normal olhar adiante depois disso tudo.
Difícil é ter essa postura quando o momento presente ainda é de queda.
Lembrar, mesmo caído, que o chão não é o destino final de ninguém.
Para o alto é que nascemos.
Pode demorar… mas é certa a superação. Lembrar disso enquanto a poeira ainda entope a garganta é que é tarefa desafiadora.
E só vale a pena fazer o que é desafiador.
Cair pra cima não acontece milagrosamente.
É aprendizado.
Lição depois de lição, com o tempo, essa se torna a única maneira de cair.
(Pinturas de Marcos Correia)
Dava até pra fazer um manual sobre o assunto:
Podemos cair como quem desmorona;
Como quem é empurrado e sai aos cata-cavacos tentando recuperar o equilíbrio antes de se estatelar no chão;
Cair devagar como quem aterriza uma asa delta e tropeça no último segundo, esborrachando-se;
Há o estilo "Scud". Direto ao solo em alta velocidade e sem escalas, como um míssil.
…E há o "cair para cima".
Cair, e durante a própria queda, olhar adiante. Mentalizar o "levantar-se" e o caminhar de novo. O chão ainda nem chegou perto, e já se pensa no que vem depois do tombo.
A atitude positiva é fácil e até natural depois que os ferimentos da queda cicatrizam; depois que o pó da derrota é batido dos ombros; quando os joelhos deixam de ficar dobrados. Normal olhar adiante depois disso tudo.
Difícil é ter essa postura quando o momento presente ainda é de queda.
Lembrar, mesmo caído, que o chão não é o destino final de ninguém.
Para o alto é que nascemos.
Pode demorar… mas é certa a superação. Lembrar disso enquanto a poeira ainda entope a garganta é que é tarefa desafiadora.
E só vale a pena fazer o que é desafiador.
Cair pra cima não acontece milagrosamente.
É aprendizado.
Lição depois de lição, com o tempo, essa se torna a única maneira de cair.
(Pinturas de Marcos Correia)
Comentários
Postar um comentário