Ódios à parte


 Os alvos de discriminação são tão variados quanto a criatividade humana. 

Uma pessoa pode odiar os gays por serem gays, as mulheres por serem mulheres, os gordos por serem gordos e os velhos por serem velhos.

Os alvos do desprezo podem ser os esquerdistas, os direitistas ou os centristas "em cima do muro". São tantos os "motivos" de condenação que fica praticamente impossível não se encaixar em nenhum deles.

Magro demais? Horrível! Muito introspectivo? Metido a besta. Muito extrovertido? Inconveniente. O que sobra dessa seleção implacável seria um suposto "ser perfeito" que se descobrirá profundamente solitário em sua "perfeição". Ele também, execrado pelos "defeituosos" à sua volta. 

O que todos esses ódios têm em comum é a irracionalidade. 

Mais natural e belo é o amor que a todos envolve, com suas imperfeições e diferenças. Porque, bem de perto, ninguém é normal.  

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