Livros





Companheiros dos mais agradáveis...

Nunca se cansam de entreter e não se magoam quando os cansados somos nós, a largá-los sobre o sofá ou na cabeceira da cama. Basta retomá-los a qualquer hora do dia ou da noite e ali estão, prontos, solícitos, dispostos a continuar exatamente de onde o marca-página indica que paramos.

Nenhuma mágoa pelo abandono recente, nenhuma cobrança, nenhuma queixa.

Livros apenas fazem aquilo para o que foram feitos: divertir, ensinar, transportar em viagens fantásticas por mundos reais ou inventados, pelo custo irrisório do preço de capa; a passagem mais barata que existe.

Finalmente lidos, depois de provocarem as mais variadas emoções, são condenados pela nossa ingratidão a jazer num canto, juntando poeira. E ainda assim mantém a nobreza na masmorra da estante, à espera do resgate por um próximo leitor.  Quem sabe, mais gentil.

 

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