Adeus, cromossomo Y



A
tenção vocês, que se acham melhores e especiais pelo simples fato de terem nascido homens. Mais fortes, mais capazes, mais inteligentes…

Saibam que um mundo sem homens já é cientificamente possível (embora ainda não seja provável, a não ser em obras de ficção científica). 

O biólogo Fernando Reinach comentou em sua coluna no Estadão um experimento com camundongos em que ficou provado o quanto o macho é dispensável. 

Cientistas conseguiram transformar espermatozóides em óvulos. E conseguiram gerar ratinhos saudáveis a partir deles. 

Da mesma forma, conseguiram transformar óvulos em espermatozóides e criar ratinhos perfeitos.

Se o jogo acabasse aí, ficaria num empate em 1 a 1 entre homens e mulheres. 

Mas para gerar os ratinhos, um equipamento foi fundamental, em todos os testes: o útero.

Homens que transformassem espermatozóides em óvulos não conseguiriam se reproduzir sem uma mulher. 

Mulheres que transformassem óvulos em espermatozóides seriam capazes de se reproduzir sem um homem. Graças ao útero.

Este seria um mundo sem opressão masculina. O feminicídio estaria extinto por definição. 

Talvez a raça humana continuasse violenta, arrogante, destrutiva, egoísta e irresponsável. Mas me inclino a pensar que, sem a influência dos homens, esses defeitos diminuiriam significativamente. 

Talvez fosse um mundo melhor, essa "ilha das amazonas planetária".

Pena que nós, homens, não estaríamos aqui para apreciar - e quem sabe aprender. 

Alternativa é mudar agora. Aprender o respeito ao sexo feminino e praticá-lo no dia a dia, antes que alguma cientista genial leve adiante o projeto de dar adeus para sempre ao cromossomo Y.

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